As coisas mudaram muito para mim em termos do meu percurso profissional através da minha viagem de auto-exploração. De modelo, cabeleireira e maquilhadora a curandeira e curandeira do movimento!
As sementes que tinham sido plantadas ao longo do caminho estão agora a frutificar... O que estou a descobrir é que as coisas que me estão a puxar agora, modalidades, ferramentas e ensinamentos, são todas coisas que tentaram chamar a minha atenção antes, várias vezes, mas eu estava tão presa a mim própria e ao meu mundo exterior, que não as reconheci como orientação ou orientação, apenas as vi como pensamentos e esqueci-me delas.
Quanto mais me dediquei, e de facto me dedico, a aprender e a dar tempo de antena às coisas que agora me chamam a atenção, como a psicologia, a filosofia do Tantra, o movimento incorporado, a cura energética. Descobri que quanto mais crio, pinto, escrevo, danço, jogo... mais me lembro de momentos do meu passado em que estas coisas estavam a gritar para mim, mas eu não lhes prestava atenção.
Este programa de 7 semanas é uma exploração incorporada, das facetas do feminino, através da lente da sexualidade.
Muitas das coisas que incorporei na minha prática e modalidades de cura estavam solidamente enraizadas nas minhas paixões de criança. Adorava cantar e dançar, fazer poções e vestir-me bem. Estava convencida de que era uma bruxa branca e, graças a Matilda, Practical Magic e Sabrina the Teenage Witch, acabaria por ter poderes mágicos. Afinal, o meu eu infantil conhecia o poder que temos dentro de cada um de nós!
Por isso, acabei, essencialmente, por fazer um círculo completo. Revisitar essas coisas e mergulhar nelas. Agora estou aberto a ouvir e a agir.
Esta minha pequena partilha é para o encorajar a prestar atenção às pequenas faíscas. O chamamento suave das coisas que continuam a surgir para si é o seu Eu Superior a tentar guiá-lo na sua viagem. Mesmo que ainda não se sinta preparado para agir de acordo com elas, tome nota. Sente-se com isso.
Continuará a chamar-nos até ouvirmos. Sim, precisei de não ouvir na altura para me permitir a dádiva do reconhecimento no agora. A dádiva da viagem é tão valiosa como a minha escuta na altura.
Mas agora que reconheço que se trata de um empurrãozinho repetido, sinto-me ainda mais suculento. Sinto-me ainda mais motivado a empenhar-me e a explorar todas as suas possibilidades.
O que é que o chama?
Que partes de si próprio tem estado a ignorar?